quinta-feira, 26 de março de 2009

Photoshop: Performance

Baseando no Lições de Arquitetura, de Hertzberger, pode-se dizer que a performance apresentada na segunda semana buscou inserir o indivíduo no espaço. Essa inserção se deu de forma que, cada um, da maneira que desejasse, ocupasse a sala vazia (em construção), contribuindo para a coesão do todo. Desse modo, houve a representação da apropriação do espaço público pelo privado (representado pelo indivíduo).

Photoshop: Pampulha

Neste trabalho no photoshop, procuramos levantar uma discussão a respeito da oposição entre a concepção e a realização de um projeto. Os traços espontâneos de Niemeyer se concretizam em uma obra inovadora e instigante. Fazendo um paralelo com a Alegoria da Caverna, de Platão, concebemos um espaço escuro no qual o arquiteto traça suas ideias e as imagina concretizadas. A igrejinha da Pampulha foi uma dessas ideias que rompeu com um padrão e estimulou a sociedade a enxergar uma nova realidade, ou seja, sair da caverna.

domingo, 22 de março de 2009

Conjunto Arquitetônico da Pampulha

No início da década de 40, o jovem arquiteto Oscar Niemeyer foi convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, para projetar uma série de edificações nas magens de um lago artificial. A princípio, seriam um cassino, um clube de elite, um salão de danças, uma igreja e um hotel. O hotel nunca chegou a ser construído e o cassino se transformou posteriormente em um museu. O projeto do complexo da pampulha é singular. Sabiamente, Niemeyer usou conceitos modernistas de Le Corbusier adicionando pitadas do barroco mineiro e introduzindo as formas orgânicas que compunham o contorno da lagoa. Parcerias com o paisagista Burle Marx e com o artista plástico Portinari contribuíram para o aprimoramento do resultado final. Até hoje o conjunto é considerado como um marco da arquitetura moderna no Brasil.

segunda-feira, 16 de março de 2009

EA 28 anos atrás

http://www.youtube.com/watch?v=PcXZ83Wbh3s

Uma amiga da minha mãe que fez arquitetura na UFMG me mandou esse vídeo.
Muito legal!
Tirando os cabelos e as roupas até que nem mudou tanta coisa.
Acho que o prédio continua do mesmo jeito desde aquela época. E o pátio do lado do DA parece que sempre foi o lugar das festinhas.
Dá pra viajar bastante pensando no destino dessas pessoas. A amiga da minha mãe pelo menos não mexe com nada de arquitetura atualmente.

domingo, 8 de março de 2009

Parkour

O Parkour surgiu na França, na década de 90, a partir da adaptação de técnicas usadas em treinos militares. Nos dias de hoje, é praticado em várias partes do mundo e divulgado por meio de videoclipes, filmes, programas de televisão. Basicamente, o objetivo do praticante é se deslocar de um local a outro sendo rápido e eficiente. Os traceur (como são chamados) devem superar obstáculos usando o próprio corpo e, por isso, precisam ter concentração, força de vontade, coragem e bom condicionamento físico. No entanto, esse esporte (ou arte) vai muito além da simples atividade física. Pular muros, correr em espaços inusitados e encontrar caminhos alternativos promove um questionamento do espaço urbano. Além disso, quem pratica o parkour é levado a interagir com a cidade de uma forma inédita, dificilmente acessada pelos transeuntes comuns.

Deriva

Antes de entender a deriva, é preciso tomar conhecimento da Internacional Situacionista. Fundado e liderado por Guy Debord, foi um movimento que atuou intensamente no fim da década de 60. A partir da influência do Dadaísmo e do Surrealismo, tinha como principal objetivo promover mudanças na sociedade e nas artes. Debord e seus seguidores acreditavam que a arte deveria fazer parte da vida cotidiana, e não pertencer a um universo a parte.
Para fazer acontecer essa transformação, era preciso mudar o meio urbano. A arquitetura e o urbanismo seriam instrumentos para a revolução do cotidiano. Assim, surgiu a deriva. Trata-se de uma espécie de jogo, no qual o "participante" anda pelas ruas sem rumo. A partir da experiência psicogeográfica (outro termo criado pelos situacionistas), o pedestre se apropria do espaço urbano, é influenciado pelo cenário e se apaixona pela arquitetura.
A grande questão era permitir que a consciência criasse situações, tento a cidade como plano de fundo. Com isso, haveria uma real satisfação dos desejos humanos.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Flâneur

O que é o flâneur?
É uma figura típica do fim do século XIX e início do século XX. A princípio, trata-se de um vagabundo, que perambula pelas ruas sem um propósito aparente. No entanto, é alguém com um olhar sensível sobre as praças, monumentos, casas, vendedores, mendigos, trabalhadores, crianças e tudo aquilo que constitui a cidade. Ele caminha sem ser notado, mas observando cada detalhe. Assim, é capaz de compreender, participar e retratar a cidade. Ou seja, a partir da compreensão dos fenômenos urbanos e da modernidade, ele reflete e manifesta suas opiniões.

“O flâneur é alguém que anda pela cidade com o intuito de experimentá-la” Charles Baudelaire

“Flanar é ser vagabundo e refletir, é ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem; é ir por aí, de manhã, de dia, à noite” João do Rio